terça-feira, 17 de abril de 2007

AULA 12 - Mais cultura!

Continuando a matéria da última aula, hoje(26-03-07) foi o dia de falarmos sobre religião. A discussão foi longe, mas como religião é um tema que não dá para se discutir, pulamos essa parte e continuamos com o assunto principal: cultura. O professor nos disse que qualquer conhecimento que nós temos sobre a realidade é cultura. Disse também que foi o homem quem inventou a cultura, a religião, a arte, a ciência, etc. E que a religião não substitui a ciência e nem vice-versa. Depois pediu para que lêssemos um texto do livro "Filosofando: Introdução à filosofia" para complementar a aula.

AULA 11 - Começo das discussões!

Terminados os trabalhos, o professor começou a falar sobre um assunto que, segundo ele, é a matéria da prova: cultura. Como sempre, ele começou complicando. Disse que ninguém sabe o conceito de cultura ainda, que os antropólogos têm estudado isso há anos e não chegaram a nenhum conceito. E que não podemos dizer que certa pessoa é culta e outra não, pois cultura é algo do ser humano. Portanto, todo homem é culto e apenas os animais não possuem cultura. Na aula, tivemos algumas discussões interessantes, de Hitler até o MST. Mas não chegamos nem perto do final do assunto. O André disse que levaremos umas quatro aulas para concluir essa matéria. Agora vamos aguardar para ver o que vem pela frente!

COMENTÁRIO - Observatório da imprensa

Nesses últimos dias passamos a presenciar uma constante divulgação sobre o massacre na universidade Virginia Tech. A respeito desse assunto muito anunciado, porém visto como uma notícia qualquer, chamou-me a atenção não somente esse tiroteio na Virginia, mas também a forma como vemos esses acontecimentos e o questionamento sobre a evolução da humanidade feita por Alberto Dines, no artigo “Loucuras de abril: Columbine, Unabomber, Oklahoma...”.
A relação feita pelo autor, na qual ele compara os primatas aos seres humanos, nos mostra a realidade sobre a evolução humana, colocando-nos como seres inferiores por apresentarmos uma característica: a necessidade de satisfazermos impulsos insaciáveis, independentemente de quais sejam. Essa comparação demonstra o estado primitivo em que se encontra a humanidade, a “necessidade” que nos transforma em seres “selvagens”, e, de certa forma, acaba nos trazendo uma concepção de que estamos “caminhando para trás” e não para um futuro melhor.
Voltando ao início desse comentário, quando me posicionei a cerca desse assunto, não sobre o conteúdo, mas sobre a forma de como ele é visto, dizendo que as pessoas encaram essas notícias como uma outra qualquer, acrescento uma verdade que o autor deste artigo e a publicitária Luisa Helena em seu comentário acerca desse assunto dizem: preferimos ignorar essas atrocidades presentes no mundo do que nos humanizarmos.